Poemas de Affonso Romano de Sant'ana
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Affonso Romano de Sant'ana
Poemas e Poesias de Affonso Romano de Sant'ana
Affonso Romano de Sant'Anna nasceu em Belo Horizonte, no dia 27 de março de 1937. Durante os anos 60 teve participação ativa nos movimentos que transformaram a poesia brasileira, sempre interagindo com grupos inovadores e construindo sua própria linguagem e trajetória. Considerado pela Revista Imprensa um dos dez jornalistas que mais influenciam a opinião de seu país, por desempenhar atividades no campo político e social que marcaram o país nos anos 60.Ele é considerado também pelo crítico Wilson Martins, como o sucessor de Carlos Drumonnd de Andrade. Seus textos e poesias, tem forte conteúdo social.
Seu primeiro livro,foi lançado em 1962, "O Desemprego da Poesia".
O poeta era tido como um ser boêmio, romântico, fora de época.
Cursou a faculdade de Letras de Belo Horizonte.
Casa-se, em 1971, com Marina Colasanti, escritora e jornalista, segundo ele sua melhor crítica e também musa inspiradora.
Nos duros anos na ditadura militar, Affonso Romano de Sant'Anna publicou corajosos poemas nos principais jornais do país reativando a reação do poeta com a vida política e social. Poemas como "Que país é este?" e "Sobre a atual vergonha de ser brasileiro" foram transformados em posters em todo o país. Também fez várias experiências sobre utilização da linguagem poética para a televisão.
Atualmente escreve colunas aos sábados para o JornalO Globo aos sábados e domingo no suplemento "Em cultura" do Jornal Estado de Minas.
Não pode terminar assim
Desculpa: Não adianta mentir,
sei que não está tudo bem.
Parece que estamos andando para trás,
nossa relação não é mais a mesma.
Não estamos mais na mesma sintonia,
brigamos por qualquer coisa,
a quimica acabou,
nem o beijo é mais tão bom.
Não nos demos conta mas,
aos poucos foi esfriando,
perdendo a graça,
não a culpado, apenas aconteceu.
Porém, pensando em nossa...
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios
Charles Chaplin: A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. ...
Minha fé é no desconhecido
Charles Chaplin: Minha fé é no desconhecido,
em tudo que não podemos compreender por meio da razão.
Creio que o que está acima do nosso entendimento
é apenas um fato em outras dimensões
e que no reino do desconhecido há uma infinita reserva de poder.
...
De um Lado Cantava o Sol
Cecília Meireles: De um lado cantava o sol,
do outro, suspirava a lua.
No meio, brilhava a tua
face de ouro, girassol!
Ó montanha da saudade
a que por acaso vim:
outrora, foste um jardim,
e és, agora, eternidade!
De longe, recordo a cor
da grande manhã perdida.
Morrem nos mares da vida
todos os rios do amor?
Ai! celebro-te em meu peito,
em meu coração...
Saudade do Pai
Saudades: Lembro-me ainda, pai, daquelas manhãs em que sentia seu beijo sobre a minha testa,
suas mãos alisando meus cabelos, ajeitando os cobertores e depois saindo do meu quarto
nas pontas dos pés. Eu fingia que dormia, pai.
Como era bom ouvir seus passos vindo para perto da minha cama ......
Para Não Ser Triste
Natal: Quero ver você não chorar,
Não olhar para trás,
Nem se arrepender do que faz.
Quero ver o amor vencer
E se a dor nascer,
Você resistir e sorrir.
Se você pode ser assim,
Tão enorme assim eu vou crer
Que o Natal existe
E ninguém é triste
Que no mundo há sempre amor.
Bom Natal, um feliz Natal,
muito amor e paz...