Poema de Cecília Meireles
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O Ramo de Flores do Museu, 2
O Ramo de Flores do Museu, 2
Que fantasmas lerão, nas incolores
pétalas, as mensagens não aceitas
em nítidos momentos anteriores?
Que fantasmas verão a vossa airosa
figura erguendo as claras mãos desfeitas,
noutro império, a uma luz mais gloriosa?
Ó cinérea Princesa, é muito densa
do mundo humano a trama das neblinas…
A floresta do absurdo é negra, é imensa,
e as sibilas se escondem, repentinas.
Crepitam os junquilhos e as boninas
a um vento secular de indiferença.
Mas, entre vãs paredes vespertinas,
o ramo existe, sem que a morte o vença.
Fonte: Cecília Meireles
ID: 1056
Últimos Poemas
Mistérios Femininos
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Disto se pode falar também,
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já tentaram de várias formas simular na relação amorosa
como a mulher...
Sonho de Amor
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A importância do entusiasmo
Otimismo: Os dicionários apresentam a palavra entusiasmo como palavra de origem grega composta dos termos En Teós que na antigüidade, significava exaltação ou arrebatamento extraordinário daqueles que estavam sob inspiração divina.
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Segundo os gregos, só pessoas...
A um ausente
Carlos Drummond de Andrade: Tenho razão de sentir saudade,
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e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
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sem prazo sem consulta sem provocação
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Teu ponteiro...
Meu Quintana
Manuel Bandeira: Meu Quintana, os teus cantares
Não são, Quintana, cantares:
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Quinta-essência de cantares...
Insólitos, singulares...
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Abrem sempre os teus cantares
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Onde as lágrimas são mares
De amor, os teus quintanares.
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De um tudo-nada: ao falares,
Luzem estrelas luares.
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Como em mansões...
O simples fato da sua existência
Amor: Quando a solidão vier até você,pense em mim, não como alguém que simplesmente te quer, mas sim como alguém que te ama loucamente.
Quando você se sentir triste, lembre-se que eu estou aqui e faço qualquer coisa para te ver feliz.
Quando você se sentir feliz, não esqueça que a minha maior alegria...