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Poema de Pablo Neruda
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Antes de amar-te
Antes de amar-te
Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono.
Fonte: Pablo Neruda
ID: 618
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O Ramo de Flores do Museu, 2
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Poemas para a Amiga
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A cada dia que vivo
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...
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Também não cantarei o mundo futuro.
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Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de...
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