Poema de Carlos Drummond de Andrade
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Boca
Boca
Boca: nunca te beijarei.
Boca de outro que ris de mim,
no milímetro que nos separa,
cabem todos os abismos.
Boca: se meu desejo
é impotente para fechar-te,
bem sabes disto, zombas
de minha raiva inútil.
Boca amarga pois impossível,
doce boca (não provarei),
ris sem beijo para mim,
beijas outro com seriedade.
Fonte: Carlos Drummond de Andrade
ID: 717
Últimos Poemas
Ansiedade do Desejo
Amor: Na minh’alma viestes encontrar,
Um profundo vazio e nele se aninhar.
Fazendo brotar um jeito novo de amar.
Veio a procuras de algo a sonhar,
Entre encontros e desencontros,
Nada a dar.
Na ansiedade do desejo,
Num instante, um beijo vou roubar,
E teu sabor pra sempre irei guardar ...
Beijos perdidos
Amor: Nem sei dizer quantas vezes
Já me falaram de amor!
Mas . . . você é diferente
Faz isso com tanto ardor
Ardor que vem do sentimento
real, sem nenhum tormento...
Desejando com sinceridade,
apenas lhe dar felicidade...
Como feixes amarrados
Apertas meu coração
Já não me basta de ver
Anseio sentir teu querer
Para sentir meu querer,
basta realmente, querer...
Basta me...
Homenagem a enfermeira
Profissões: Logo ao amanhecer,
começam a se movimentar,
na luta contra a dor
para a vida do seu semelhante salvar.
Chamadas a todos os cantos,
a todos atende com muito amor,
as vezes mal compreendidas,
sem o semelhante reconhecer seu valor.
As vezes até nem é culpada,
de demorar a atender,
esquecemos que esteve...
Algodão Doce
Amor: Cada dia que passa
Aumenta tudo o que
Sinto por você.
Sendo assim,
fico a refletir uma Ilusão,
igual à Algodão Doce,
Qual Alma minha se encanta,
sem Nunca poder,
com meus lábios
O sabor, sentir,
do doce que se vai!
Resta então, ficar a
Ouvir, a música chamada
Carinho, que fico desejando
Hoje; esperando o que acontecerá
Amanhã, talvez?
Depois de...
De um Lado Cantava o Sol
Cecília Meireles: De um lado cantava o sol,
do outro, suspirava a lua.
No meio, brilhava a tua
face de ouro, girassol!
Ó montanha da saudade
a que por acaso vim:
outrora, foste um jardim,
e és, agora, eternidade!
De longe, recordo a cor
da grande manhã perdida.
Morrem nos mares da vida
todos os rios do amor?
Ai! celebro-te em meu peito,
em meu coração...
Devaneios
Amor: Quero eternizar esses momentos,
De sentimentos que aflora.
De dentro dando alento,
Numa tarde de verão ardente.
Alento calmo e quente,
De dois corpos indigentes.
Que estão constantemente
Em devaneios inteligentes. ...