Poema de Reflexão
Seja bem-vindo ao site de Poemas para Orkut. Aqui você encontra centenas de Mensagem, Poetas, Poemas de Reflexão, Poesias, Mensagens, Pablo Neruda, Poemas famosos, Recados e Scraps para Orkut, Recadinhos e poemas que você pode usar no Orkut, MySpace, Hi5, no seu Blog e Fotolog.
Você está em:
Poemas »
Reflexão »
Mais um
Mais um
Na organização social adotada pela grandiosa maioria das nações do mundo inteiro, quando o poderoso opressor tem o comando de tudo, ter títulos, diplomas, pós e doutorado e ainda ter competência, desempenho, saúde, disposição e vontade significa absolutamente que o oprimido é apenas MAIS UM.
MAIS UM chega com seu currículo, ganha a concorrência do emprego, estufa o peito de tanto elogio, toma posse e fica. Imagina-se importante, desdobra-se em horas extras, procura agradar em tudo e agrada mesmo. É campeão de honestidade, só que não enxerga que é e será sempre MAIS UM.
MAIS UM passa a vida inteira trabalhando como se estivesse conquistado amizade, consideração e simpatia do opressor e, justamente, na hora em que sente o frágil corpo dando os primeiros sinais de cansaço e não consegue mais corresponder ao desafio desumano que lhe impõem, ousa questionar atenção, mas descobre finalmente que é apenas MAIS UM.
Começa a dura batalha entre o ego ferido de sonhador retumbante com a dura realidade, porque aí vêm as chantagens:
- Não, você não pode nos deixar, você é importantíssimo para nós, jamais poderemos perdê-lo.
Imediatamente, providências são tomadas para que se melhorem as refeições servidas na empresa, mais ar refrigerado, poltrona macia e giratória, banheiros com “bom ar”, vale transporte.
- Afinal de contas, um bom empregado dá lucro nos negócios, vamos investir no seu conforto. Assim ele passará anos e anos metido aqui dentro e nem vai lembrar de mais nada.
MAIS UM fica feliz, porque pensa que estão descobrindo seus valores e nem vê que a máquina morrível de seu corpo foi aquecida para produzir mais. O salário continua o mesmo, a cobrança é cada vez maior, entre sorrisos e abraços, no corredor. Comprometido com tantas “gentilezas”, afunda-se com a terrível carga, esgota-se.
O tempo passa e as riquezas amontoam-se. É poderio, “onipotência”, exploração e quem é pobre fica mais pobre. Nas reuniões esporádicas da diretoria, acumulam-se reclamações, reclamam de tudo e como ninguém é de ferro, partem os principais para a Europa, vão descansar do stress.
MAIS UM parte para o cemitério. Foi realmente descansar e nunca mais saber que, de agora em diante, ele é contado somente como MENOS UM.
Fonte: Ivone Boechat
ID: 1040
Últimos Poemas
Fui Egoísta
Desculpa: Sei que fui insensível
Eu quis comandar meus sentimentos,
Quis ser forte
Mas fui egoísta...
E hoje descobri
Que agi errado
E que as estrelas não brilham
Da mesma maneira que brilhavam ao seu lado.
Me perdoe
Pois assim meu sorriso
Será novamente verdadeiro
E a dor que me envolve será insignificante,
Pois você mata a minha sede
E alimenta a minha...
Caminha para a Felicidade
Felicidade: Não olhe a tristeza do homem destruindo uma floresta,
olhe sim a beleza de uma flor brotando...
Não sinta a chuva ácida queimar as coisas,
sinta o frescor de uma chuva após um dia quente
Não imagine a poluição dos mares e nas praias,
mas imagine o nado de um golfinho numa água cristalina
Não escute o...
Feliz Aniversário Colega de Trabalho
Aniversário: Mensagem de aniversário para um colega de trabalho.
É interessante observamos que todos nós temos um dia que nos é dedicado.
Cada um de nós, com tantas diferenças e tão parecidos, possuimos ao nascer uma data que nos assegura levar adiante um dia de festa todos os anos.
E este dia é a...
Saudade de um amor virtual
Saudades: Foi em uma sala de Chat, em que eu te conheci.
Foi encanto, foi magia, por trás de uma simples telinha.
Que muitos sonhos eu vivi.
Eu não sei como é seu rosto, só sei seu lindo nome.
Em meus poemas te digo quantas vezes.
Pronuncio seu nome.
Suas mensagens eram...
As obras-primas devem ter sido geradas por acaso
Carlos Drummond de Andrade: As obras-primas devem ter sido geradas por acaso; a produção voluntária não vai além da mediocridade.
...
Soneto 17
William Shakespeare: Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.
Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.
Mas em ti...