Poema de Cecília Meireles
Seja bem-vindo ao site de Poemas para Orkut. Aqui você encontra centenas de Mensagem, Poetas, Poemas de Cecília Meireles, Poesias, Mensagens, Pablo Neruda, Poemas famosos, Recados e Scraps para Orkut, Recadinhos e poemas que você pode usar no Orkut, MySpace, Hi5, no seu Blog e Fotolog.
Você está em:
Poemas »
Cecília Meireles »
Comunicação
Comunicação
Pequena lagartixa branca,
ó noiva brusca dos ladrilhos!
sobe à minha mesa, descansa,
debruça-te em meus calmos livros.
Ouve comigo a voz dos poetas
que agora não dizem mais nada,
– e diziam coisas tão belas! –
ó ídolo de cinza e prata!
Ó breve deusa de silêncio
que na face da noite corres
como a dor pelo pensamento,
– e sozinha miras e foges.
Pequena lagartixa – vinda
para quê? – pousa em mim teus olhos.
Quero contemplar tua vida,
a repetição dos teus mortos.
Como os poetas que já cantaram,
e que já ninguém mais escuta,
eu sou também a sombra vaga
de alguma interminável música.
Pára em meu coração deserto!
Deixa que te ame, ó alheia, ó esquiva…
Sobre a torrente do universo,
nas pontes frágeis da poesia.
Fonte: Autor desconhecido
ID: 1065
Esse texto é de sua autoria? Comunique-nos através do
Fale Conosco.
Últimos Poemas
Amor Intruso
Amor: Que amor é esse que devassa meu silêncio
Usurpa sentimentos, me isola nas lembranças,
Velando na atmosfera densa,
Cada movimento...
Torrente de sentidos a flor da pele, emoções,
Celebra momentos, razão de vida,
Nossos lábios de entrega...
Não quero ser nem sou, estar apenas presente
Esperando teu perfume, essência desnuda,
A fugacidade espreita dos amantes...
É brisa a roçar a...
A Paz que o mundo precisa
Paz: A violência eliminou
Destruiu crianças inocentes,
Jovens sonhadores,
Separou famílias
E só trouxe dor e revolta...
É preciso eliminar a violência
Não só das guerras,
Mas também dos Corações.
É uma cruel violência
A falta da escola,
O pobre não ter direito a moradia,
A criança não ter sobrenome,
A Saúde fazer adoecer
E o salário ser de fome...
O envio de mísseis sobre nações
E...
Soneto de um amador
Amor: Bailando com estrelas no céu
O coração toca uma melodia
Com rimas cheias de mel
E os olhos inundados de poesia
A noite se veste de fantasia
Se juntando ao luar nesta folia
Celebrando o espírito de alegria
Da emoção envolta em magia
Abertas estão às portas do amor
Ornadas com tão delicada flor
Aguardando o cortejo transpor
São momentos...
Duas coisas são infinitas
Albert Einstein: Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta. ...
Dois amantes felizes não têm fim nem morte
Pablo Neruda: Dois amantes felizes não têm fim nem morte,
nascem e morrem tanta vez enquanto vivem,
são eternos como é a natureza.
...
O poeta é um fingidor
Fernando Pessoa: O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente. ...